Your browser doesn't support javascript.
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Cad Saude Publica ; 36Suppl 3(Suppl 3): e00196120, 2020.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: covidwho-992823

ABSTRACT

To measure the occurrence of protective behaviors for COVID-19 and sociodemographic factors according to the occurrence of multimorbidity in the Brazilian population aged 50 or over was the objective of this study. We used data from telephone surveys among participants of ELSI-Brazil (Brazilian Longitudinal Study of Aging), conducted between May and June 2020. The use of non-pharmacological prevention measures for COVID-19, reasons for leaving home according to the presence of multimorbidity and sociodemographic variables were evaluated. among 6,149 individuals. Multimorbidity was more frequent in females, married, aged 50-59 years and residents of the urban area. Most of the population left home between once and twice in the last week, increasing according to the number of morbidities (22.3% no morbidities and 38% with multimorbidity). Leaving home every day was less common among individuals with multimorbidity (10.3%) and 9.3% left home in the last week to access health care. Hand hygiene (> 98%) and always wearing a mask when leaving home (> 96%) were almost universal habits. Greater adherence to social isolation was observed among women with multimorbidity when compared to men (PR = 1.49, 95%CI: 1.23-1.79). This adherence increased proportionally with age and inversely with the level of education. The protective behavior in people with multimorbidity seems to be greater in relation to the others, although issues related to social isolation and health care deserve to be highlighted. These findings can be useful in customizing strategies for coping with the current pandemic.


Objetivou-se medir a ocorrência de comportamentos de proteção contra a COVID-19 e fatores sociodemográficos segundo a ocorrência de multimorbidade na população brasileira com 50 anos ou mais de idade. Foram utilizados dados de inquérito telefônico entre participantes do ELSI-Brasil (Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros), conduzido entre maio e junho de 2020. Avaliou-se o uso de medidas de prevenção não farmacológica para COVID-19, motivos para sair de casa segundo a presença de multimorbidade e variáveis sociodemográficas. Participaram do estudo 6.149 pessoas. Multimorbidade foi mais frequente no sexo feminino, em casados, na faixa etária 50-59 anos de idade e em moradores da zona urbana. A maior parte da população saiu de casa entre uma e duas vezes na última semana, percentual que aumentou segundo o número de morbidades (22,3% sem morbidades e 38% com multimorbidade). Sair de casa todos os dias teve menor ocorrência entre indivíduos com multimorbidade (10,3%), e 9,3% saíram de casa na última semana para obter atendimento de saúde. Higienização de mãos (> 98%) e sempre usar máscara ao sair de casa (> 96%) foram hábitos quase universais. Observou-se maior adesão ao isolamento social entre as mulheres com multimorbidade quando comparadas com os homens (RP = 1,49; IC95%: 1,23-1,79); esta adesão aumentou proporcionalmente com a idade e inversamente ao nível de escolaridade. O comportamento de proteção em pessoas com multimorbidade parece ser maior em relação aos demais, embora questões relacionadas ao isolamento social e cuidado em saúde mereçam ser destacadas. Esses achados podem ser úteis na customização de estratégias de enfrentamento atual da pandemia.


El objetivo fue medir la ocurrencia de comportamientos de protección contra la COVID-19 y factores sociodemográficos, según la ocurrencia de multimorbilidad, en la población brasileña con 50 años o más de edad. Se utilizaron datos de la encuesta telefónica entre participantes del ELSI-Brasil (Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento), realizado entre mayo y junio de 2020. Se evaluó el uso de medidas de prevención no farmacológica para la COVID-19, motivos para salir de casa, según la presencia de multimorbilidad y variables sociodemográficas. Participaron del estudio 6.149 personas. La multimorbilidad fue más frecuente en el sexo femenino, en casados, en la franja de edad 50-59 años de edad y en residentes de la zona urbana. La mayor parte de la población salió de casa entre una y dos veces en la última semana, porcentaje que aumentó según el número de morbilidades (22,3% sin morbilidades y 38% con multimorbilidad). Salir de casa todos los días tuvo una menor ocurrencia entre individuos con multimorbilidad (10,3%), y 9,3% salieron de casa en la última semana para obtener atención en salud. La higienización de manos (> 98%) y siempre usar mascarilla al salir de casa (> 96%) fueron hábitos casi universales. Se observó una mayor adhesión al aislamiento social entre las mujeres con multimorbilidad cuando se compararon con los hombres (RP = 1,49; IC95%: 1,23-1,79); esta adhesión aumentó proporcionalmente con la edad y fue inversamente proporcional al nivel de escolaridad. El comportamiento de protección en personas con multimorbilidad parece ser mayor respecto a los demás, a pesar de que las cuestiones relacionadas con el aislamiento social y cuidado en salud merezcan ser destacadas. Estos resultados pueden ser útiles en la personalización de estrategias de combate a la actual pandemia.


Subject(s)
Coronavirus Infections , Multimorbidity , Pandemics , Pneumonia, Viral , Adult , Aged , Betacoronavirus , Brazil/epidemiology , COVID-19 , Female , Humans , Longitudinal Studies , Male , Middle Aged , SARS-CoV-2
2.
Cad Saude Publica ; 36(12): e00129620, 2020.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: covidwho-992817

ABSTRACT

This study aimed to measure the occurrence of multimorbidity and to estimate the number of individuals in the Brazilian population 50 years or older at risk for severe COVID-19. This was a cross-sectional nationwide study based on data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), conducted in 2015-2016, with 9,412 individuals 50 years or older. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic conditions based on a list of 15 diseases considered risk conditions for severe COVID-19. The analyses included calculation of prevalence and estimation of the absolute number of persons in the population at risk. Self-rated health status, frailty, and basic activities of daily living were used as markers of health status. Sex, age, region of the country, and schooling were used as covariables. Some 80% of the sample had at least one of the target conditions, which represents some 34 million individuals. Multimorbidity was reported by 52% of the study population, with higher proportions in the Central, Southeast, and South of Brazil. Cardiovascular diseases and obesity were the most frequent chronic conditions. An estimated 2.4 million Brazilians are at serious health risk. The results revealed inequalities according to schooling. The number of persons 50 years or older who presented risk conditions for severe COVID-19 is high both in absolute and relative terms. The estimate is important for planning strategies to monitor persons with chronic conditions and for preventive strategies to deal with the novel coronavirus.


O objetivo deste trabalho foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal de base nacional com dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), conduzido em 2015-2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. A multimorbidade foi caracterizada como ≥ 2 condições crônicas com base em uma lista de 15 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave. As análises incluíram cálculo de prevalência e estimativa do número absoluto de pessoas na população em risco. Autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e atividades básicas da vida diária foram utilizadas como marcadores da situação de saúde. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram usados como covariáveis. Cerca de 80% dos indivíduos da amostra apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas, o que representa cerca de 34 milhões de indivíduos; a multimorbidade foi referida por 52% da população em estudo, com maior proporção nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições crônicas mais frequentes. Estima-se que 2,4 milhões de brasileiros estejam em risco grave de saúde. Desigualdades segundo a escolaridade foram observadas. O número de pessoas com 50 anos ou mais que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é elevado tanto em termos relativos quanto absolutos. A estimativa apresentada é importante para planejar as estratégias de monitoramento das pessoas com morbidades crônicas e de prevenção no enfrentamento do novo coronavírus.


El objetivo de este trabajo fue medir la ocurrencia de multimorbilidad y estimar el número de individuos en la población brasileña, con 50 años o más, en riesgo de COVID-19 grave. Estudio transversal de base nacional, con datos del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil), llevado a cabo en 2015-2016, con 9.412 individuos con 50 años o más. La multimorbilidad se caracterizó como ≥ 2 condiciones crónicas, en base a una lista de 15 morbilidades consideradas de riesgo para COVID-19 grave. Los análisis incluyeron el cálculo de prevalencia y estimación del número absoluto de personas en la población en riesgo. La autoevaluación del estado de salud, fragilidad y actividades básicas de la vida diaria fueron utilizadas como marcadores de la situación de salud. Sexo, edad, región geopolítica y escolaridad fueron usados como covariables. Cerca de un 80% de los individuos de la muestra presentaron por lo menos alguna de las morbilidades evaluadas, lo que representa cerca de 34 millones de individuos; la multimorbilidad fue referida por un 52% de la población en estudio, con mayor proporción en las regiones Centro, Sureste y Sur. Enfermedades cardiovasculares y obesidad fueron las enfermedades crónicas más frecuentes. Se estima que 2,4 millones de brasileños están en riesgo grave de salud. Se observaron desigualdades según la escolaridad. El número de personas con 50 años o más que presentan morbilidades de riesgo para la COVID-19 grave es elevado, tanto en términos relativos, como absolutos. La estimación presentada es importante para planear las estrategias de monitoreo de las personas con morbilidades crónicas y de prevención en el combate al nuevo coronavirus.


Subject(s)
COVID-19 , Multimorbidity , Activities of Daily Living , Aging , Brazil/epidemiology , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Humans , Longitudinal Studies , Pandemics , Prevalence , Risk Factors , SARS-CoV-2
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(12):e00129620-e00129620, 2020.
Article in Portuguese | LILACS (Americas) | ID: grc-742599

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal de base nacional com dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), conduzido em 2015-2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. A multimorbidade foi caracterizada como ≥2 condições crônicas com base em uma lista de 15 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave. As análises incluíram cálculo de prevalência e estimativa do número absoluto de pessoas na população em risco. Autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e atividades básicas da vida diária foram utilizadas como marcadores da situação de saúde. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram usados como covariáveis. Cerca de 80% dos indivíduos da amostra apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas, o que representa cerca de 34 milhões de indivíduos;a multimorbidade foi referida por 52% da população em estudo, com maior proporção nas regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições crônicas mais frequentes. Estima-se que 2,4 milhões de brasileiros estejam em risco grave de saúde. Desigualdades segundo a escolaridade foram observadas. O número de pessoas com 50 anos ou mais que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é elevado tanto em termos relativos quanto absolutos. A estimativa apresentada é importante para planejar as estratégias de monitoramento das pessoas com morbidades crônicas e de prevenção no enfrentamento do novo coronavírus. El objetivo de este trabajo fue medir la ocurrencia de multimorbilidad y estimar el número de individuos en la población brasileña, con 50 años o más, en riesgo de COVID-19 grave. Estudio transversal de base nacional, con datos del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil), llevado a cabo en 2015-2016, con 9.412 individuos con 50 años o más. La multimorbilidad se caracterizó como ≥2 condiciones crónicas, en base a una lista de 15 morbilidades consideradas de riesgo para COVID-19 grave. Los análisis incluyeron el cálculo de prevalencia y estimación del número absoluto de personas en la población en riesgo. La autoevaluación del estado de salud, fragilidad y actividades básicas de la vida diaria fueron utilizadas como marcadores de la situación de salud. Sexo, edad, región geopolítica y escolaridad fueron usados como covariables. Cerca de un 80% de los individuos de la muestra presentaron por lo menos alguna de las morbilidades evaluadas, lo que representa cerca de 34 millones de individuos;la multimorbilidad fue referida por un 52% de la población en estudio, con mayor proporción en las regiones Centro, Sureste y Sur. Enfermedades cardiovasculares y obesidad fueron las enfermedades crónicas más frecuentes. Se estima que 2,4 millones de brasileños están en riesgo grave de salud. Se observaron desigualdades según la escolaridad. El número de personas con 50 años o más que presentan morbilidades de riesgo para la COVID-19 grave es elevado, tanto en términos relativos, como absolutos. La estimación presentada es importante para planear las estrategias de monitoreo de las personas con morbilidades crónicas y de prevención en el combate al nuevo coronavirus. This study aimed to measure the occurrence of multimorbidity and to estimate the number of individuals in the Brazilian population 50 years or older at risk for severe COVID-19. This was a cross-sectional nationwide study based on data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), conducted in 2015-2016, with 9,412 individuals 50 years or older. Multimorbidity was defined as ≥2 chronic conditions based on a list of 15 diseases considered risk conditions for severe COVID-19. The analyses included calculation of prevalence and estimation of the absolute number of persons in the population at risk. Self-rated health status, frailty, and basic activities of daily living were used as markers of health status. Sex, age, region of the country, and schooling were used as covariables. Some 80% of the sample had at least one of the target conditions, which represents some 34 million individuals. Multimorbidity was reported by 52% of the study population, with higher proportions in the Central, Southeast, and South of Brazil. Cardiovascular diseases and obesity were the most frequent chronic conditions. An estimated 2.4 million Brazilians are at serious health risk. The results revealed inequalities according to schooling. The number of persons 50 years or older who presented risk conditions for severe COVID-19 is high both in absolute and relative terms. The estimate is important for planning strategies to monitor persons with chronic conditions and for preventive strategies to deal with the novel coronavirus.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3):e00196120-e00196120, 2020.
Article in Portuguese | LILACS (Americas) | ID: grc-742185

ABSTRACT

Objetivou-se medir a ocorrência de comportamentos de proteção contra a COVID-19 e fatores sociodemográficos segundo a ocorrência de multimorbidade na população brasileira com 50 anos ou mais de idade. Foram utilizados dados de inquérito telefônico entre participantes do ELSI-Brasil (Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros), conduzido entre maio e junho de 2020. Avaliou-se o uso de medidas de prevenção não farmacológica para COVID-19, motivos para sair de casa segundo a presença de multimorbidade e variáveis sociodemográficas. Participaram do estudo 6.149 pessoas. Multimorbidade foi mais frequente no sexo feminino, em casados, na faixa etária 50-59 anos de idade e em moradores da zona urbana. A maior parte da população saiu de casa entre uma e duas vezes na última semana, percentual que aumentou segundo o número de morbidades (22,3% sem morbidades e 38% com multimorbidade). Sair de casa todos os dias teve menor ocorrência entre indivíduos com multimorbidade (10,3%), e 9,3% saíram de casa na última semana para obter atendimento de saúde. Higienização de mãos (>98%) e sempre usar máscara ao sair de casa (>96%) foram hábitos quase universais. Observou-se maior adesão ao isolamento social entre as mulheres com multimorbidade quando comparadas com os homens (RP = 1,49;IC95%: 1,23-1,79);esta adesão aumentou proporcionalmente com a idade e inversamente ao nível de escolaridade. O comportamento de proteção em pessoas com multimorbidade parece ser maior em relação aos demais, embora questões relacionadas ao isolamento social e cuidado em saúde mereçam ser destacadas. Esses achados podem ser úteis na customização de estratégias de enfrentamento atual da pandemia. El objetivo fue medir la ocurrencia de comportamientos de protección contra la COVID-19 y factores sociodemográficos, según la ocurrencia de multimorbilidad, en la población brasileña con 50 años o más de edad. Se utilizaron datos de la encuesta telefónica entre participantes del ELSI-Brasil (Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento), realizado entre mayo y junio de 2020. Se evaluó el uso de medidas de prevención no farmacológica para la COVID-19, motivos para salir de casa, según la presencia de multimorbilidad y variables sociodemográficas. Participaron del estudio 6.149 personas. La multimorbilidad fue más frecuente en el sexo femenino, en casados, en la franja de edad 50-59 años de edad y en residentes de la zona urbana. La mayor parte de la población salió de casa entre una y dos veces en la última semana, porcentaje que aumentó según el número de morbilidades (22,3% sin morbilidades y 38% con multimorbilidad). Salir de casa todos los días tuvo una menor ocurrencia entre individuos con multimorbilidad (10,3%), y 9,3% salieron de casa en la última semana para obtener atención en salud. La higienización de manos (>98%) y siempre usar mascarilla al salir de casa (>96%) fueron hábitos casi universales. Se observó una mayor adhesión al aislamiento social entre las mujeres con multimorbilidad cuando se compararon con los hombres (RP = 1,49;IC95%: 1,23-1,79);esta adhesión aumentó proporcionalmente con la edad y fue inversamente proporcional al nivel de escolaridad. El comportamiento de protección en personas con multimorbilidad parece ser mayor respecto a los demás, a pesar de que las cuestiones relacionadas con el aislamiento social y cuidado en salud merezcan ser destacadas. Estos resultados pueden ser útiles en la personalización de estrategias de combate a la actual pandemia. To measure the occurrence of protective behaviors for COVID-19 and sociodemographic factors according to the occurrence of multimorbidity in the Brazilian population aged 50 or over was the objective of this study. We used data from telephone surveys among participants of ELSI-Brazil (Brazilian Longitudinal Study of Aging), conducted between May and June 2020. The use of non-pharmacological prevention measures for COVID-19, reasons for leaving home according to the presence of multimorbidity and sociodemographic variables were evaluated. among 6,149 individuals. Multimorbidity was more frequent in females, married, aged 50-59 years and residents of the urban area. Most of the population left home between once and twice in the last week, increasing according to the number of morbidities (22.3% no morbidities and 38% with multimorbidity). Leaving home every day was less common among individuals with multimorbidity (10.3%) and 9.3% left home in the last week to access health care. Hand hygiene (>98%) and always wearing a mask when leaving home (>96%) were almost universal habits. Greater adherence to social isolation was observed among women with multimorbidity when compared to men (PR = 1.49, 95%CI: 1.23-1.79). This adherence increased proportionally with age and inversely with the level of education. The protective behavior in people with multimorbidity seems to be greater in relation to the others, although issues related to social isolation and health care deserve to be highlighted. These findings can be useful in customizing strategies for coping with the current pandemic.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL